quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Gênero Textual - Resenha



Rouseau: o pai da pedagogia contemporânea
Jean-Jacques Rousseau, um filósofo de língua francesa( nascido em Genebra, em 1712), transformou a história da pedagogia em pleno século XVII, operando uma “Revolução Copernicana”, na qual a criança passara a ser o centro da reflexão pedagógica, com uma nova imagem: de boa e pura, e sendo articulada em etapas sucessivas, desde a primeira infância até a adolescência.
Rousseau teorizou alguns modelos educativos, onde dois prevaleceram: um destinado ao cidadão e o outro ao homem. Esses modelos eram ao mesmo tempo antagônicos e complementares. Contudo, o que era voltado mais ao cidadão, que possuía uma educação de caráter político, descrito na obra “ Contrato Social”, não predominou tanto quanto o modelo proposto em “Emílio”, o qual se voltava mais ao homem no sentido natural e equilibrado,e possuía uma visão de sentido pedagógico.
Na obra “Emílio” é teorizada uma noção de educação do homem em seu estado natural, sem que haja influências do ambiente social que possam corromper seu caráter, e que essa educação se dê a partir da orientação de um pedagogo.
As ideias contidas nesse romance pedagógico rousseauniano são inovações originais e foram de grande importância para a evolução do pensamento pedagógico moderno, onde se destacam três que constituem pontos fundamentais da contribuição de Rousseau à pedagogia: o primeiro é a descoberta da infância como fase independente que possui características próprias (puericentrismo); a segunda é a ligação entre motivação e aprendizagem(aprendizagem motivada); e a terceira é a atençaõ dedicada à antinomia e à contraditoriedade da relação educativa ( dialética autoridade-liberdade).
“Emílio” apresenta em sua base uma polêmica crítica ao modelo pedagógico de sua época: era contra os colégios jesuíticos( eram estes 'artificiais e livrescos') e contra a educação aristocrática (onde os filhos eram mera imitação dos adultos).
Rousseau exemplifica em “Emílio” a formação do homem natural a partir de cinco etapas reveladas em cinco livros:
- a primeira etapa é a infância(0 à 3 anos) e é caracterizada por uma educação higiênica e de liberdade;
- a segunda etapa é a 'Puerícia'(dos 4 aos 12 anos), onde o objetivo educativo é quanto ao fortalecimento do corpo e uso dos sentidos;
- a terceira etapa é a 'idade do útil'(pré-adolescência) caracterizada por uma aprendizagem empírica;
- a quarta etapa é a da adolescência, onde prepara para uma concepção religiosa de mundo, e onde há o despertar das paixões e manifestação de amizade;
-a quinta etapa encerra-se com o final feliz do amor de Emílio e Sofia, e com o empenho de como preceptor, educar seu filho. Nessa etapa é proposta uma educação para a mulher.
No texto pedagógico de Rousseau é apontada a importância de outros dois conceitos, que são o da 'educação negativa' e da 'educação indireta'. A educação negativa ocorre quando não há a intervenção do educador, que deve somente acompanhar o crescimento e proteger de influências viciosas da sociedade, o indivíduo. A educação indireta ocorre em contato com as coisas, onde há a valorização da natureza e das coisas, e a eliminação da influência dos homens.
Porém, apesar dessas ideias de educação, existe um paradoxo entre as propostas 'libertárias' defendidas por Rousseau e o papel da autoridade do educador, pois em alguns momentos em seus livros aparece a capacidade de esconder a intervenção coercitiva por parte do professor e torná-la tolerada pela criança. Essa visão se contradiz com a liberdade e o naturalismo comuns da pedagogia de Rousseau, pois parecem negar seus postulados fundamentais.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reflexão sobre os vídeos e o filme "Narradores de Javé"

Reflexão de Alba Valéria, Alessandra Rodrigues, Camila Colombeki e Ludymila Rangel.

Estas três experiências de aprendizado que nos foi proposta à discussão serve para refletirmos a importância da convenção da escrita e por isso mesmo a sua apreensão a cada pessoa principalmente na era atual, depois da “4ª revolução”, a digital, na qual o professor Antonio Carlos Xavier nos mostra.
A vivência do professor Júlio Araújo com educandos da graduação nos mostra que os mecanismos tecnológicos estão cada vez mais nos antecedendo, fazendo parte de nossas vidas, mesmo sem percebermos muitas vezes o valor que tem o compartilhamento de informações para o aprendizado coletivo.
Há a necessidade de superar a ideia de que a internet, os fóruns de debates, o próprio blog é algo que só se presta a lazer, a entretenimento, mas devemos como educadores e educandos discutir assuntos de “escola” através desses suportes. Haja vista que devemos buscar sempre uma relação contextualizada entre escolarização e a vida.
Assim também, no trecho do filme “Narradores de Javé” percebemos como para algumas pessoas o código alfabético é algo ainda distante apesar disso nunca ter impedido experiências de vida muito ricas... porém quando perceberam que a leitura e a escrita tornou-se necessária em determinado momento de suas vidas logo foram ampliando as suas visões de mundo e descobrindo como aquele povoado já tinha muita “história para contar”.
Percebemos que os dois casos (o relato do professor e o do filme) foram muito bem sucedidos quanto à necessidade que se tem atualmente do registro. Em decorrência da revolução tecnológica na qual a máquina dessa vez são os mais diversos meios eletrônicos que se tem a cada lançamento da “Microsoft”, torna-se muito importante a escola caminhar junto com estes avanços. Já que descobrimos que a tecnologia não irá nos desempregar e pelo contrário pode ser fonte de muitas outras habilidades a serem desenvolvidas, também percebemos que a idéia de progresso deve caminhar para a aquisição do conhecimento cada vez mais caminha para o “simbólico-reconstrutivo”, a escrita mediando a ação do sujeito ao conhecimento.
Com tudo isso, percebemos que devemos como educadores nos colocar também na posição de autores de nossas histórias como pessoas autônomas para assim criar em nossos educandos o prazer da descoberta frente a este mundo que nos apresenta infinitas possibilidades a cada dia.

Gênero Textual - CHARGE

Gênero Textual- Carta

Gênero Textual - Fábula



Fábula:
Adaptação da fábula: A raposa e as uvas.


Era uma vez uma raposa que estava faminta há dias. Ela caminhava há dias atrás de comida, mas nada encontrava. Até que já quase morrendo de cansaço e fome também, a raposa avistou uma parreira repleta de lindas uvas, grandes e maduras!
Porém a parreira era muito alta, e a raposa não aguentava mais pular para alcançar as uvas.
Então, depois de tanto pular e nada conseguir a raposa, desanimada e morta de fome disse:
-Se não consigo apanhá-las pulando, vou balançar os galhos da parreira para que elas caiam, e assim eu possa comê-las. Não vou deixar que um pequeno obstáculo me faça desistir! Afinal estou com muita fome, e outra oportunidade como essa pode não aparecer outra vez!

Moral da história: Se você deseja alcançar um objetivo, não desista na primeira derrota! Lute contra os obstáculos e tente outra opção, pois com certeza você alcançará seus objetivos!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gênero Textual de Cunho Instrucional



Bolo de cenoura
ingredientes:

2 cenouras grandes ( ou 3 médias)
3 ovos 1 copo americano de óleo
1 copo americano e ½ de açúcar
1 colher de fermento farinha de trigo( até ficar no ponto de massa)

Modo de Preparo:
Bata no liquidificador as cenouras, os ovos e o óleo, até que se forme um creme homogêneo.
Em uma bacia, misture esse creme, o açúcar, o fermento e vá acrescentando aos poucos a farinha de trigo. Bata à mão com uma colher de pau, até que a massa fique no ponto( nem muito mole, nem muito grossa. Soltando da colher).
Leve ao forno previamente aquecido em temperatura média, e deixe por aproximadamente 40 minutos.
Se quiser coloque cobertura de chocolate.

Ingredientes para a cobertura:>1 colher de margarina
meia lata de leite condensado
meia lata de leite
4 colheres de chocolate em pó.

Modo de preparo:
Leve e misture todos os ingredientes em fogo baixo e mexa até que fique cremoso.
Derrame a mistura sobre o bolo já assado, e se delicie!!!!!!!!!!!!!

Gênero Textual- Caracterização de Lugar



Descrição de um lugar:
Adaptação da música :A Casa de Vinícius de Moraes
Estava eu em uma casa, aparentemente muito engraçada.
Sabe porquê????
Ela não tinha teto, não tinha nada!
Imaginem só!?!?!
Ninguém podia entrar nela não.
Sabe porquê????
Por que na casa não tinha chão!
Vê se pode, casa sem chão!
Ninguém podia dormir na rede, por que nessa casa não tinha parede!
Ah não! Casa sem parede, é o cúmulo!
E ninguém podia fazer pipi, porque penico não tinha ali!
Chega! Casa que não tem nem penico, não dá!
Querem saber o endereço dessa casa?
Ela não fica na Rua dos Bobos, nº 0, não. Ela fica na sua rua rua!
Pois é! Olhe pra ela e veja se há alguém morando nela.
Se tiver, ela não é nada engraçada!
E lhe digo mais! Essa casa não foi feita com esmero, mas foi feita a partir de uma falta de igualdade!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010



Características do Gênero Textual Cardápio
O gênero Textual Cardápio é de Cunho informativo, tendo como objetivo orientar e informar as pessoas sobre os pratos/produtos oferecidos no estabelecimento.
SEu tipo textual é descritivo, onde descreve os pratos e os ingredientes do prato em questão.
Esse gênero textual serve para informar as pessoas(clientes) sobre os tipos de alimentos servidos no local em questão. Os cardápios podem variar de acordo com o local, e podem ser utilizados em restaurantes, bares e lanchonetes, e locais similares.
Geralmente a estrutura de um cardápio é organizada de maneira que o produto seja seguido de seu preço, sendo estruturados um abaixo do outro, sendo separados por categorias.
As principais características contidas em um cardápio são:
* O nome da empresa
* Categorias( entrada, sopas, bebidas, sobremesas)
*O tipo do prato( pode vir especificando os alimentos contidos, ou não)
*O valor do prato

Algumas características como ilustrações, formas de pagamento, sugestões do dia, promoções e combinações, também podem estar presentes neste gênero textual, cabe a empresa organizar seu cardápio de acordo com a sua preferência.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Gêneros Textuais



Este texto é um resumo elaborado a partir das releflexões e discussões sobre Gêneros textuais nas aulas de Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa 2, no dia 06 de Outubro de 2010.

Gêneros Textuais
Gêneros textuais são a forma de como a linguagem oral e escrita se realiza em qualquer sociedade, seja em textos literários ou não, e caracterizam-se pela sua funcionalidade, seja ela cognitiva (conhecimento, aprendizagem), comunicativa( interação com o outro) ou institucional( relacionadas as instituições).
Os gêneros textuais podem ser divididos em cunho instrucional, correspondência pessoal, texto jornalísticos e cientifico.
Os textos instrucionais são aqueles que tem objetivo de orientar, instruir algo. Exemplos: bulas  de remédios, regras de jogos,folhetos explicativos, mapas de cidades etc.
Os textos de correspondências  pessoais  tem objetivo de fazer uma comunicação entre os interlocutores seja realizada de forma rápida e eficiente. Exemplos: cartas, bilhetes, telegramas, telefonemas, e-mail’s.
Textos jornalísticos têm objetivo de informar, instruir, relatar acontecimentos ou até mesmo nos persuadindo, manipulando as informações, tentando nos convencer sobre algo. Exemplos: revistas, jornais, rádio e televisão, internet.
Os textos científicos são aqueles que tem um discurso de conhecimento de ordem cientifica de acordo com o surgimento de novos fatos, e redigido em uma linguagem formal padrão, onde no início do texto o autor expõe sua ideias, seus dados, causa e efeito.
Existem diferenças entre gêneros e tipos textuais. Os gêneros textuais se estruturam em critérios externos(sócio-comunicativos e discursivos) e os tipos textuais em critérios internos(lingüísticos e formais). Sendo assim, texto é uma entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual. E o discurso é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva. O discurso se realiza nos textos.
“Os gêneros textuais constituem textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas” (MARCUSCHI,p.23)

Tipos Textuais
“Constituem sequências linguísticas ou sequências de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos” (MARCUSCHI,p.23)
Os tipos textuais são divididos em cinco categorias:
Descritivas: Apresenta uma oração simples,com o verbo estático no tempo presente ou imperfeito, com as suas características.
Narrativa: Apresenta uma ação, tempo, lugar, espaço com personagens.
Expositiva: Apresenta uma definição, ou um conceito.
Argumentativa: Defende as ideias, atribui as qualidades.
Injuntiva: Incita uma ação, uma ordem. “os textos injuntivos apresentam o predomínio de sequências imperativas” (MARCUSCHI,p.29)
Podemos dizer que, na classificação dos gêneros há: Intertextualidade intergêneros: um gênero com a função do outro, heterogeneidade: um gênero com a presença de vários tipos.
“Os gêneros são, em ultima análise, o reflexo de estruturas sociais recorrentes e típicas de uma cultura” (MACUSCHI,p.32)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

DA FALA Á ESCRITA ...

SLIDE DO TEXTO DA FALA A ESCRITA OS SABERES DA ORALIDADE E O INÍCIO DE PRODUÇÃO ESCRITA de Maria Alice Fernandes de Sousa