terça-feira, 12 de maio de 2009

Está na hora de romper

Reflexão sobre o filme CRASH: No limite, em paralelo com o texto: Currículo, conhecimento e cultura, de Vera Candau e Antônio Flávio Barbosa.


Antes de assistir ao filme, procurei o significado da palavra CRASH. Segundo um dicionário antigo, no qual pesquisei, essa palavra em português quer dizer espatifar-se, romper-se.
Fiquei pensando em que sentido ela estava sendo empregada, até ver assistir a produção.
somente ao final do filme, pude compreender seu sentido. CRASH:no limite, nos mostra um misto de culturas, onde ambas, apesar de suas diversidades estão sempre interligadas, sejam em conflitos ou necessidades.
Apesar dessa ligação, é constante a visão etnocêntrica, onde o outro é sempre inferior, a raiz do mal, sempre o culpado de tudo o que acontece de errado.
Esse filme nos leva a refletir à como estamos vendo o outro e como lidamos com as diferenças, sejam em nossos atos e ações, palavras ou pensamentos, principalmente no âmbito escolar.
Como queremos que nossas crianças tenham um mundo melhor e vivam em harmonia, se nós não lutamos para que isso aconteça?Por que ainda existe esse pensamento de que uma cultura ou raça é melhor do que a outra?
Devemos romper esse limite que existe entre as diversas culturas e extinguir esse pensamento etnocêntrico, para assim, construirmos uma sociedade onde não haja qualquer tipo de distinção e preconceito.
Ao relacionar esse filme como texto Currículo, conhecimento e cultura, percebi que a presença etnocêntricaabordada nas cenas do filme, encontra-se presente no modo como o currículo é executado em nossas escolas. Um exemplo disso, é quando vemos nos livros didáticos a presença da história contada pela classe dos "dominantes" e onde a parte "subalternizada" é lembrada somente em poucas passagens, como por exemplo, em "datas comemorativas".
Contudo, assim como CRASH,refere-se a "romper", o texto de Vera Candau e Antônio Flávio, também apresenta essa ideia.Eles propõem que diferentes culturas sejam abordadas, e que não seja feita uma homogeneização,mas sim que se tenha o respeito e a inserção de diferentes pontos de vista no contexto curricular.

domingo, 3 de maio de 2009

comentário sobre a aula do dia 29 de abril de 2009


Nessa aula discutimos a primeira parte do texto"Currículo, conhecimento e cultura" de Antônio Flávio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau, que vem trazendo alguns pontos que favorecem um debate em relação a como vem sendo desenvolvido o currículo nas escolas brasileiras.
Algumas questões foram levantadas pela turma e geraram uma boa discussão.
Levando em conta os efeitos gerados pelas relações de poder que permeiam nas salas de aula, uma colega disse que para se tenha uma melhora na qualidade de ensino seria preciso " aproveitar o que o aluno já sabe ". Concordo claramente com essa perspectiva, pois é preciso valorizar os conhecimentos prévios dos educandos para, a partir daí, serem trabalhados os conteúdos visados pelo currículo.
Outra colega se referiu aos métodos.Muitos professores se baseiam em um certo tipo de método para ensinar seus alunos, mas não percebem que é preciso buscar outras formas para que eles compreendam e aprendam. Além disso é preciso contextualizar e trazer os assuntos e matérias abordados, para a realidade.
Postarei mais sobre esse assunto, após a próxima aula, que será a continuação. Mas essa questão ainda vai gerar significativas discussões.